quarta-feira, 30 de março de 2011

Para a política, o bem-comum é a ordem?

            O bem-comum não é a ordem em si. O Estado tem como dever, para garantir a sua existência, estabelecer e manter a ordem. Porém, este dever é para com ele próprio, na medida em que a finalidade da política é a ordem, e não com o povo. O bem-comum não é uma preocupação direta da política, tendo em vista que é muito relativo; ele é alcançado a partir de um conjunto de políticas justas, que só podem ser realizadas em um Estado já ‘concretizado’ e organizado. Sendo assim, a ordem é uma premissa para o bem comum.

      Bibliografia: Dicionário de Política - Norberto Bobbio

      - Marina Rodrigues Lourenço

2 comentários:

  1. Má,Não concordo com você.A ordem É o bem comum.
    Sem ordem, não há bem comum, a política busca através da ordem garantir a paz do seu Estado, logo garantir a felicidade da sua nação. Sendo assim é impossível distinguir Estado de Política.Você comenta que " O bem-comum não é uma preocupação direta da política, tendo em vista que é muito relativo; ele é alcançado a partir de um conjunto de políticas justas, que só podem ser realizadas em um Estado já ‘concretizado’ e organizado."
    Para se construir um Estado, você precisa de política, mas uma política maquiavelica,porém essa política tem como objetivo o bem de todos.

    Espero que tenha sido clara.

    Rebeca Franco de Abreu

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  2. Rê, voce foi clara sim..
    Mas eu não distingui Estado de política, eu disse que, para mim, a política tem como objetivo alcançar a ordem, e não garantir a felicidade de todos, pois isso não deve ser uma preocupação do Estado. Acho que o Estado deve se preocupar em fornecer o básico necessário para a população, e o conjunto dessas coisas básicas (saúde, alimentação, direitos iguais, entre outras) garantiria o bem-comum. Como o Estado só conseguiria garantir tais coisas à população se fosse ordenado, considero a ordem um quesito necessário para se alcançar o bem-comum; porém os diferencio, já que o bem-comum não se restringe SÓ a ordem (não que não possa englobá-lo).

    Marina Rodrigues Lourenço

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